Meandros, de Túlio Campos, é uma incursão pela afeição em sete movimentos (além de um prólogo e um epílogo), que nos lembra que um olhar apaixonado pelo mundo é capaz de modificá-lo. Brincando com várias dicções e idiomas, o autor nos traduz vários tipos de afeto, entre os quais aquele pela palavra talvez seja o mais pungente. Ao decidir "fazer de si mesmo verso", como afi rma o poema que abre a obra, o livro revê amores passados que seguem ecoando no presente, nos vãos entre as imagens de corredeiras e cascatas, no espaço entre as páginas deste livro e o leitor.