O presente trabalho objetiva demonstrar a existência de uma nova forma de família formada pelo inegável laço afetivo existente entre animais humanos e não humanos. Há que se falar, também, que essa estrutura familiar deixa de ter o homem como princípio, meio e fim de todas as decisões e passa a considerar as outras vidas como detentoras de igual valor. Dessa forma, tem suas raízes fincadas no Biocentrismo, motivo pelo qual tem sua estruturação pautada na equidade de valor entre os indivíduos que a compõem, atribuindo a todos os seus integrantes dignidade, o que, consequentemente, deixa cada membro dessa entidade familiar em um mesmo nível hierárquico, ao passo que cada indivíduo, seja ele humano ou não, por sua condição de ser vivo, torna-se merecedor de respeito e tutela.